quinta-feira, 5 de julho de 2012

Da Natureza Humana



Estava em viagem de iluminação estes dias e retornei hoje a bola de lama. Ahhh como eu ainda me surpreendo pela podridão humana e pela hipocrisia. Hoje tive a visão completa destes sentimentos pelas mãos de alguns serezinhos cartesianos, que tem sua porção divina, tão diminuta, menor que um grão de areia. Pobres indivíduos que se vendem por migalhas e que esquecem que estão participando de uma grande mentira que é a realidade a nossa volta.

Pensam estarem vivendo na estabilidade, no concreto e no fluxo normal de tempo... Hahahahaha ! são tão imbecis e desprovidos de razão, que se iludem com estas balelas. Hoje vi isto de perto como estes seres rastejam em suas próprias iniquidades e atiram por suas bocas pérfidas imundícies sob a forma de palavras de afãs e falso elogio !


"- Pape Satàn pape Satàn aleppe! - começava Pluto com sua voz rouca. Virgílio virou-se para mim e disse, com segurança:
- Não tenhas medo dele. Lembra-te que, por mais que ele tenha poder, ele não pode impedir nossa descida. - Depois, dirigiu-se a Pluto e gritou:
- Cala a boca lobo maldito! Consome em ti mesmo tua raiva. Nossa descida não é sem propósito, pois é algo que se quer nas alturas!"


A Dante, como no teu Inferno, ouvi a língua dos demônios e com eles fiquei. Se Alexandra estive comigo riria disto tudo que passei. Senti-me hoje fraco e extremamente enojado, com vontade de jogar a bile venenosa que me atiravam sob a forma destes vitupérios disfarçadas de palavras doces e de gratidão.

Nihil spurcius est te! I in malam crucem! Futue te ipsum! 

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